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URUGUAY PAÍS DE ARTISTAS |
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A Arte no Uruguai |
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Do
mapa da América do Sul, posto ao contrário por Joaquín
Torres García, em 1935, ao panorama atual da arte plástica
uruguaia, muitos litros de tinta passaram por telas e papéis.
Intensidade, cor, enormes ou pequenas superfícies cheias de
densas capas matéricas, surgem da obra de uma exultante geração
de artistas que conformam um mundo eclético, riquíssimo
e vasto. |
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A
poucas semanas da inauguração de uma página na
internet (www.arteuy.com) que reúne e sistematiza o trabalho
de mais de cem artistas plásticos uruguaios, espera-se que
no Brasil a chegada de diversos envios que oficializarão como
amostra do que ali está sendo produzido. Por isso não
é tudo: mais de quinhentos artistas apresentaram-se, durante
a primeira semana de julho, no "Salón Nacional de Artes
Visuales", organizado pelo Ministério da Educação
e Cultura do Uruguai. É um recorde para um país de pouco
mais de três milhões de habitantes. |
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As coisas no Uruguai mudaram, principalmente depois da década
de 80. Da saída da Ditadura Militar (1973-1984), e também
em anos anteriores, o compasso áureo, a paleta baixa e o cânon
construtivo, foram deixados de lado por alguns pintores mais ocupados
pela expressão livre do gesto ou pela intensidade cromática.
De ali surgiu uma nova geração de pintores formados
nas distintas oficinas que supriram à clausurada Escola de
Belas Artes. |
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O
resultado foi a aparição de uma geração
de artistas que se caracterizaram pela criação de obras
com um elevado cromatismo e grande densidade matérica. Rostos
fora de orbita, homens e animais aleijados de sua "imagem real",
objetos, assemblages, collages, mundos imaginários, fabulosos
e mágicos, cotas de surrealismo, neo-expressionismo e arte
Pop, começaram a povoar a imaginação dos artistas
plásticos uruguaios. |
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Pinceladas
violentas dirigidas a múltiplas direções, incisões
com objetos de punçar, relações de escala alteradas,
cromatismo trasbordante, jorrados e manchas veementes, foram alterados
com outras buscas um tanto mais pacíficas e minimalistas, com
faíscas de humor e espiritualidade. O momento era propício:
a cultura uruguaia buscava canais de expressão e no exterior
eram desenvolvidas novas correntes. |
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Ecletismo, intenso cromatismo, expressão da liberdade pessoal,
superfícies texturizadas ou lisas demonstram que, no Uruguai,
os artistas plásticos não estão amarrados a convenções.
Alguns ainda rendem homenagem à Torres Garcia, outros afastam-se
definitivamente da sua escola. Todos perseguem aquilo que resulta
mais caro: a livre expressão de si mesmos. |
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